sábado, 6 de agosto de 2011

A impunidade das companhias de seguros e a complacência do Instituto de Seguros de Portugal

É arrepiante a impunidade com que em Portugal as companhias de seguros tratam os seus clientes e isso deve-se, em especial, à falta de hábito dos "tugas" de protestarem e de defenderem os seus direitos. E, também, à complacência da entidade reguladora, o Instituto de Seguros de Portugal (ISP), a quem bastam explicações mínimas das seguradoras alvo de reclamações para consideraren que está tudo bem.
A Axa, no seu seguro de animais domésticos, impõe a comunicação de cada "sinistro" num prazo de 24 horas para evitar fraudes (não são muito inteligentes, pois não...), argumentando, por outras palavras, que os seus clientes são burlões impenitentes. Tudo bem para o ISP.
A Logo passa ano e meio a dizer que enviou gravações das comunicações telefónicas à cliente com quem as manteve, sem o fazer nem demonstrar que os fez. E depois ainda acaba a dizer que as chamadas telefónicas em que se baseia a reclamação da sua cliente nem existem. Tudo bem para o ISP.
A BES Seguros retira da investigação de um acidente a empresa que contratara para o efeito quando o seu representante percebe que o cliente que reclamava até é capaz de ter razão. Tudo bem para o ISP.
Quando, um dia, uma seguradora for condenada em tribunal não apenas a uma qualquer indemnização mas por difamação ou por denúncia caluniosa talvez a coisa se resolva... 

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