terça-feira, 15 de novembro de 2011

Porque não gosto dos CTT (1)

Na cidade de Caldas da Rainha, sede do concelho onde vivo, há uma única estação de correios.
É para aí que é canalizada toda a correspondência que não é entregue nos domicílios das pessoas ou outras entidades a quem é dirigida, por se tratar de correio registado, de correspondência volumosa e de outro tipo de correspondência que obriga a uma entrega em mão.
As condições desta estação são as de todas as estações dos CTT: um ambiente frio no tempo frio e demasiado quente no tempo quente; por norma, uma hora ou mais de espera desesperante; disponibilização de uma meia-dúzia de lugares sentados para as dezenas de pessoas que aí se dirigem, entre as quais muitos idosos, que se vão aguentando de pé com dificuldades bem visíveis à espera de vez.
E por detrás dos balcões (e raramente estão todos preenchidos) lá se vão movendo sem pressas os seus funcionários. Têm de cumprir um horário, têm de se levantar do assento para ir buscar a correspondência – não têm pressa nenhuma, portanto.
É possível enviar correio de outros dois pontos que ficam na periferia, a cerca de quatro e dez quilómetros do centro da cidade. Os registos é que não. Nem numa simples divisão geográfica.
Por que motivo é que isto não se resolve?

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