quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Porque não gosto dos CTT (9)

Há alguns anos parei - convém, não é? - antes de entrar numa rotunda, numa via onde só podia entrar um carro de cada vez.
Atrás de mim vinha uma motoreta com um carteiro, que se esgueirou por entre os carros para se pôr à frente do meu, já em parte enfiado na rotunda e quando eu já levava o pé ao acelerador para poder avançar.
O carteiro avançou para a rotunda e travou de repente porque estava um carro a dar a volta e dentro da rotunda. Eu não consegui parar a tempo e dei-lhe um "toque" na motoreta. Nem ele nem a motoreta caíram. Mas lá fez a representação de estar muito magoado e que até tinha de ir para o hospital.
A PSP tomou conta da ocorrência e a coisa foi, como tinha de ser, participada à seguradora. E eu fui dado como culpado... apesar de ele se ter metido à minha frente, de ter entrado na rotunda e parado abruptamente.
A explicação da seguradora foi a do costume: "Quem bate por trás é que é culpado." Se tivessem as más experiências que tenho com  os CTT poderiam ter acrescentado: "... e ele é dos CTT, faz o que quer e safa-se impunemente".

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