quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Eleições antecipadas, PS com governo de "bloco central", tudo na mesma ou pior e "povo de esquerda" a dizer que sim...


Um vaticínio:
 
- O PS vai mesmo negociar com o Governo a redução da dimensão do "Estado social", para poder ter as coisas facilitadas no seu regresso ao poder e, ao mesmo tempo esticar a corda para provocar uma ruptura políca.
- O objectivo imediato do PS e do seu secretário-geral é provocar eleições antecipadas porque confia na vitória, mesmo que por uma margem pequena.
- Estas eleições, a acontecerem, serão também o seguro de vida político de António José Seguro contra António Costa.
- A derrota do PSD, mesmo com a sua passagem para segundo partido mais votado, levará à demissão de Pedro Passos Coelho do cargo de presidente do partido.
- O PSD terá uma nova direcção, disposta a uma aliança com o PS e a integrar um governo de "bloco central", com o CDS e "independentes" e o apoio óbvio do Presidente da República.
- O governo de António José Seguro vai aplicar o programa de diminuição do "Estado social" previamente negociado e medidas de austeridade ainda mais duras, devido a um segundo empréstimo ou à simples subida dos juros da dívida nacional
- Nessa altura, o "povo de esquerda" (à excepção de sectores do PCP, da CGTP e de radicalistas e franjas do BE) ficará mais apaziguado porque o PS, que como toda a gente sabe é de "esquerda", lá lhes saberá passar a mão pelo dorso.

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