sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

As eleições autárquicas de 2013 nas Caldas da Rainha (2): as aves de arribação das oposições

Ainda não consegui perceber o papel das oposições (PS, PCP, BE… e CDS em dias alternados) no actual estado de coisas da política autárquica de Caldas da Rainha.
O que mais fazem nas reuniões da Assembleia Municipal são provas de vida discursivas sem efeito prático, denúncias de ruas sujas e de lâmpadas fundidas (mas só na cidade, que desconhecem o resto do concelho) e votar contra a redução da taxas do IRS, do IMI e da derrama enquanto a nível nacional se esganiçam a criticar o Governo… que aumenta esses impostos. Quando há eleições, começam a chegar-se, tipo aves de arribação, para depois irem às vidas deles quando termina o processo eleitoral.
Há duas ou três semanas, o PS local – eterno órfão do promitente político local que seria António José Seguro – foi animado por uma polémica entre dois candidatos a candidatos autárquicos. Não percebi a diferença entre os candidatos a candidatos. Nem, tão pouco, o que pretendiam para lá da glória de meia-dúzia de meses mais animados. Um deles, cujo nome não fixei e não tenho paciência para ir procurar, será o candidato do PS à câmara. Não vejo que seja vantajoso para os residentes no concelho.
O afastamento do “país real” é comum a todas estas aves de arribação mas há quem seja sincero e se limite a ter esperança. Foi o caso de um jovem dirigente local do BE das Caldas que no “Jornal das Caldas” garantiu: “em menos de dez anos será possível mudar o rumo político da região”.
Eis um bom conselho que o jovem Rui Calisto, mais sabedor do que os seus companheiros mais velhos, dá aos seus colegas das oposições: voltem daqui por dez anos. E até é capaz de ter razão…
 
Amanhã: o dilema bicéfalo do PSD

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