terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Porque não gosto dos CTT (43): o problema, que não o devia ser, dos marcos de correio


O meu leitor fiodeprumo entendeu provocar-me com dois comentários (em 10 de Dezembro e ontem) sobre o que aqui escrevi a propósito da retirada de marcos de correio e que aqui publico sem lhes alterar uma vírgula:
"Para que serve um marco de correio, ou uma caixa de colectora de correio, se ninguém a usa (ou poucas cartas recebe por ano)? Dá despesa na manutenção, está sujeita a vandalismos de colagens de cartazes de publicidade ou de plantão para "grafities".Você... vc, há quanto tempo não escreve uma carta. Quantas cartas colocou vc, em alguma caixa de correio das que viu na rua? Não sendo excepção... se calhar nem uma...Quem as paga?" e "Já agora e porque já sabe o motivo pq os correios estão a retirar marcos e caixas inúteis, diga aqui qualquer coisinha sobre o assunto, ou também é daqueles que... nos marcos?"
Estes comentários são abosolutamente exemplares em matéria de "serviço público" e do travesti em que este conceito se transformou.
A empresa CTT, monopolista num sector rentável, capaz de desperdiçar dinheiro sem prestar contas a ninguém em coisas tão inúteis (como os famosos postos de internet nas estações que foram inaugurados com pompa e circunstância por Guterres e Mariano Gago e essa monstruosa inutilidade que é a ViaCTT), chora baba e ranho a propósito dos marcos de correio e não é capaz de encontrar uma solução a não ser retirá-los.
A população e os seus interesses, na realidade, são-lhe coisas totalmente alheias.

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