terça-feira, 13 de agosto de 2013

E viva a escarreta política

Nesta notícia de uma contestação marcadamente partidária (PCP e BE) à estátua do controverso cónego Melo, de Braga, há dois sinais políticos mais relevantes do que a própria polémica:



© Sérgio Freitas/Global Imagens














- Na fotografia publicada vê-se um cartaz onde se lê "Democracia sim, abaixo a estátua". Ou seja, a democracia destas pessoas é exclusiva e restritiva. Se a estátua fosse de uma personalidade que lhes agradasse, já poderia existir. Mas uma estátua de uma personalidade que não lhes agrade é proibida.
- Segundo o jornal, "Carlos Silva, professor universitário e um dos rostos da contestação (...) lançou o apelo aos que discordam da estátua para 'cuspirem em sinal de desprezo'". Portanto, temos a escarreta como arma política. Em termos de salubridade pública e de higiene não deixa de ser interessante, para um professor universitário. (Sendo cada vez menos eficaz a lógica das greves gerais, será a escarreta a próxima arma do azougado Arménio Carlos?)

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