quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Caleiras tipo "wishful thinking" e as obras com a "dinâmica" do costume: agora está tudo parado...

A história continua mas as obras não: depois de instaladas mais caleiras (pela empresa que as pôs nesta rua e que nem foi a mesma que meteu a conduta... há oito meses), as obras pararam outra vez.
Esta ex-rua, que agora mais parece mais um caminho de cabras (deve ser como, no masculino, o poder camarário encara estes seus munícipes...), na freguesia da Serra do Bouro, em Caldas da Rainha, continua à espera da "repavimentação" prometida pela Câmara Municipal... há quatro meses.
Quanto às caleiras, não se percebe se a sua colocação no terreno foi precedida por qualquer conhecimento prévio do terreno ou, pior do que isso, por qualquer decisão assente em bases minimamente científicas. Ou, mesmo, por qualquer tipo de curso, técnico, técnico-profissional ou universitário.
Porque o que foi feito nesta rua, mesmo nas zonas mais íngremes, foi a instalação de caleiras que são de modelo único para tudo. Planos ou íngremes, os terrenos levam sempre as mesmas caleiras.
Já deu para perceber que na Câmara Municipal de Caldas da Rainha há pessoas que acreditam que a chuva cai para cima.
Também deve haver quem pense que a água da chuva é uma espécie de matéria viva ou assim-assim a que podemos pedir o favor de não sair dos seus recipientes, de circular por onde nós queremos que ela circule e, até, de acertar com os canos à nossa vontade.
Quando chover se verá. É capaz de ser interessante...




 
Talvez haja quem pense, na Câmara Municipal de Caldas da Rainha,
que podemos pedir às águas da chuva que façam o favor de descer pelas caleiras...

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