quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Garantir a segurança das pessoas ou alargar passeios (1)?

Miguel Miguel levantou um problema bem sério na reunião da Assembleia Municipal de Caldas da Rainha de ontem e dele deu notícia no seu blogue Salubridades: o estado calamitoso da sinalização e das ruas da cidade.
Pelo que relata (e é ilustrativo ver como as reacções do poder camarário local e das oposições parecem convergir perante a intervenção do MVC, que veio de fora do "establishment" político), ninguém dá pelo que está realmente a acontecer.
Ontem mesmo, e quando a chuva caía com mais força, eu percorri várias estradas concelhias durante cerca de dez quilómetros e a A8 durante cerca de cinco.
O pavimento da A8 deixa muito a desejar mas é um paraíso quando comparado com os lençóis de água (mais cobertores do que lençóis, verdadeiramente...) que tive de atravessar durante esses dez quilómetros.
Quando se vê o estado das estradas, as drenagens erradas ou fingidas, a ausência de manutenção e o desprezo que a vereação vota aos habitantes do concelho, mais chocante se tornam as obras faraónicas de milhões de euros que transformaram Caldas da Rainha num estaleiro.
Não há muito tempo houve um acidente, que provocou um morto, na via que atravessa a Zona Industrial e que, pelo estado dessa via, pode ter sido causado pela ausência de sinalização.
Um senhor vereador pôs ares de virgem ultrajada perante esta hipótese que eu levantei (talvez por poder vir a ser responsabilizado) mas a situação era e continua a ser esta:
 
 
 
 
 
 
No fundo, a questão resume-se a isto: é preferível acautelar a segurança das pessoas ou alargar os passeios da Avenida 1.º de Maio?

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