quarta-feira, 25 de junho de 2014

O presidente que podia ter sido e o desastre que podia ter evitado

Não tenho especial simpatia por António José Seguro e não é por ele ou por António Costa que alguma vez votarei no PS. Lembro-me, aliás, de António José Seguro me ter deixado para sempre à espera de um seu telefonema, há alguns anos, e isso foi-me suficiente.
Penso, no entanto, que António José Seguro fez mal em ter desistido (se era verdade o que se dizia) de concorrer à Câmara Municipal de Caldas da Rainha.
Teria vencido as eleições autárquicas depois de o presidente cessante, Fernando Costa, se ver impedido de continuar, dando ao PS uma vitória que os seus anónimos activistas não conseguem obter e, o que teria sido vantajoso para toda a gente, travaria o descalabro ciclónico que se abateu sobre o concelho em Setembro do ano passado.
Além disso, o actual secretário-geral do PS sempre teria mais perfil para presidente de câmara, como praticamente toda a gente, do que para primeiro-ministro. Tal como o seu principal inimigo, aliás.



© Enric Vives-Rubio, "Público"
 

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