quarta-feira, 30 de julho de 2014

Contributos para a Rota Bordaliana de Tinta Ferreira (4): uma rã também ia bem na Zona Industrial



 
 
Uma rã também ficava a matar nesta zona da Zona Industrial de Caldas da Rainha, podendo contribuir (porque forçaria os automobilistas a abrandar para verem melhor o bicharoco) para reduzir a sinistralidade numa via sem sinalização. E animava o estado deprimente da Zona Industrial onde até parece que a câmara municipal nem quer ver empresas.

Porque não gosto dos CTT (83)

Ontem, terça-feira, chegou-me à caixa do correio o jornal regional que ter chegado na sexta-feira.
Hoje, recebi uma carta de Leiria enviada na passada sexta-feira, por acaso em correio azul (demorou três dias, portanto) e uma carta de Lisboa enviada em 16 de Julho, que demorou 10 dias (que para a generalidade das pessoas são "úteis" mas que para a empresa CTT são verdadeiramente inúteis) a fazer 100 quilómetros.
E, com certeza por acaso, recebi hoje o jornal que devia receber... hoje. Mas pelo meio já houve uma reclamação (sem resposta, claro) à empresa CTT e uma exposição à Anacom, a entidade reguladora que tutela esta empresa de "serviço público".

terça-feira, 29 de julho de 2014

Nuno Chaves escreve sobre "Ulianov e o Diabo"

Nuno Chaves, que anima o blogue Página a Página, tem estado a ler as minhas primeiras obras e leu agora "Ulianov e o Diabo", onde se estreou o ex-KGB conhecido por Ulianov, que voltou a aparecer em "Vermelho da Cor do Sangue" e em "Morte nas Trevas" e que será, sozinho, o herói de "Ulianov - A Conspiração das Águias".
"Ulianov e o Diabo" foi também a primeira história em que apareceu o sem-abrigo conhecido por Diabo e que regressou em "Morte na Arena". Nuno Chaves deixa, a propósito, uma sugestão interessante.
Um excerto da sua opinião, que pode ser lida aqui na íntegra:
 
Ulianov, o protagonista deste thriller é um personagem memorável que descobri em “Vermelho da Cor do Sangue” e que, tal como apareceu, desapareceu e levou o leitor a torcer por ele e a desejar saber mais a seu respeito. O facto de estar a ler os livros numa ordem invertida, dá-me também a possibilidade de recordar outros personagens com quem já me tinha cruzado. O inspector José Moura e  o director Rodrigo Álvares ("O Clube de Macau") e o personagem Maxim e o seu célebre “video-clube” ("Vermelho da Cor do Sangue"). Em "Ulianov e o Diabo", é novamente aberta a porta para o universo de Serguei Denisovich Tchekhov, ex-agente do KGB, desta forma conhecemos e entendemos um pouco melhor o percurso do ex-agente soviético e de como chegou a Portugal.
 

 
 
"Ulianov e o Diabo" (ed. Temas e Debates/Círculo de Leitores, 2006)
ainda se encontra à venda na loja on line Wook.
 
 
 
 


segunda-feira, 28 de julho de 2014

Mas porque é que tem de ser sempre assim?





 
 
A Fonte das Rãs foi formalmente inaugurada no passado dia 5 de Julho. À volta desta inútil rotunda de Caldas da Rainha o pavimento parece ter ficado por concluir, com as várias tampas de esgotos bem salientes que põem em risco jantes e pneus e até transeuntes mais distraídos.
Não se percebe que não tenha sido tudo terminado ao mesmo tempo.
É como se esta imagem de desleixo, marca inconfundível de obras sempre atrasadas, já fosse uma espécie de símbolo do regime dos faraós da "nova dinâmica" caldense.

domingo, 27 de julho de 2014

Contributos para a Rota Bordaliana de Tinta Ferreira (3): a cegonha nas ruínas






Nas ruínas que enfeitam o Complexo Desportivo de Caldas da Rainha também ficava muito bem esta escultura da cegonha a ajudar a raposa com as suas formas elegantes (que bem contrastam com o estado de degradação do local).

sábado, 26 de julho de 2014

Contributos para a Rota Bordaliana de Tinta Ferreira (2): o marisco na "rolote"




 
No miradouro da Estrada Atlântica, uma bela ideia desfigurada por uma rulote de comes-e-bebes e uma retrete portátil, ficava bem uma peça de faiança a representar marisco para elevar o nível rasca da cena, que a elite política de Caldas da Rainha considera uma boa atração turística.

sexta-feira, 25 de julho de 2014

Porque não gosto dos CTT (82): contra a liberdade de imprensa

Portanto, o "Jornal das Caldas" chegou hoje, dois dias depois do dia em que devia ter chegado (quarta-feira). Hoje devia ter chegado a "Gazeta das Caldas", que não chegou. Talvez na terça-feira.
A empresa CTT não gosta da liberdade de imprensa.

Contributos para a Rota Bordaliana de Tinta Ferreira (1): a couve lá em cima


 
Por cima da Câmara Municipal ficava bem uma couve.
A pairar como um disco voador, conferindo à desolação causada pelas obras um aspecto de "Guerra dos Mundos". Pelo menos via-se melhor do que a Fonte das Rãs, ajustando-se ao cérebro faraónico da "nova dinâmica" caldense, sobressaindo em todo o seu esplendor de legume.

quinta-feira, 24 de julho de 2014

Um deserto de pensamentos


Uma fonte, lá ao fundo, que é uma espécie de pérolas...a rãs.

Esta fotografia foi tirada a meio da tarde da passada segunda-feira à famosa Fonte das Rãs, plantada numa rotunda entalada entre a estação ferroviária de Caldas da Rainha, praticamente moribunda, e duas ruas e uma pequena avenida de pouco trânsito, a Avenida da Independência Nacional.
Não há aqui comércio que fixe pessoas. É uma zona basicamente residencial. A estação já pouco movimento tem.
A fonte tem figuras de porcelana que são frágeis, um acesso fácil e um fundo em nada perigoso. Convida à diversão. O movimento nocturno deve ser como o de dia: é um local apenas de passagem.
A ideia original da colocação da coisa neste sítio poderá ter sido bondosa. A justificação é vagamente poética, embora pouco ajustada a uma via férrea quase morta: era por aqui que as pessoas entravam em Caldas da Rainha e a fonte com as rãs "bordalianas" fica mesmo... a matar.
Mas é um desperdício, igual ao alargamento dos passeios de uma avenida por onde circulam alguns residentes, alguns clientes dos poucos serviços existentes e alguns carros.
Ninguém, na esfera de decisão de uma Câmara Municipal incapaz de se relacionar com a realidade, foi capaz de perceber que nem todas as boas ideias são praticáveis. 
O erro é grosseiro. E ainda mais grosseira é a incapacidade de reconhecer o erro, saindo como sai de uma zona árida hostil a pensamentos racionais. 

EDP - A Crónica das Trevas (64): regresso ao passado

E, de repente, meia hora sem electricidade.
Quando comunico a "avaria" até fico à espera de ouvir dizer que, como há neblina, a electricidade tem dificuldade em encontrar o caminho para casa das pessoas.
Não me surpreenderia, depois de a prestimosa EDP já ter atribuído sucessivas faltas de abastecimento às "trovoadas das Caldas"...

Porque não gosto dos CTT (80): e o jornal?

 
Ao quarto dia "útil" chegou-me correspondência, entre a qual uma carta com 14 dias de atraso e outra com sete. Mas o "Jornal das Caldas" (de que sou assinante), estranhamente, não. Daí dizem-me que não houve nenhum problema. Mas não é a primeira vez que há publicações que não recebo...

quarta-feira, 23 de julho de 2014

Porque não gosto dos CTT (79): devem estar de férias, não?!

Anteontem, segunda-feira, não houve distribuição de correspondência.
Ontem, terça-feira, também não.
Hoje muito menos, nem sequer à boleia de um jornal regional que ainda assino.
Ou seja: três de férias, de folgas, de greves, de ronha, de... sabe-se lá o quê, num "serviço público" que é um verdadeiro embuste com "índices de qualidade" que melhor seriam "índices de má qualidade".

Professores








© "Expresso"/José Coelho

 











As pessoas da fotografia são professores.
A cena ocorreu durante a invasão de uma escola por professores que não quiseram fazer a tal prova e que não quiserem que os seus colegas a fizessem.
Não se sabe, das pessoas envolvidas nesta cena de porrada, quem é a favor e quem é contra e quais os seus argumentos.
Sabe-se é que são eles que devem educar e ensinar os filhos de toda a gente. Na escola pública, que sindicalistas profissionais garantem ser o melhor dos ambientes.
Perante o olhar, umas vezes objectivo e outras vezes interesseiro, de jornalistas que são capazes de mostrar esta faceta de profissionais (que, para todos os efeitos, não querem ser avaliados) mas também de, no "Jornal de Notícias", escrever coisas como estas: "Invasão e mágoa. A invasão que cerca de 20 professores fizeram, esta terça-feira, na escola Rodrigues de Freitas, no Porto, para tentar impedir que se realizasse a PACC, foi a nota mais marcante de um dia em que os professores se sentiram maltratados pelo ministério."

segunda-feira, 21 de julho de 2014

Aridez

 
Entre uma estação ferroviária amesquinhada pelo uso que deixou de ter, e pelo "empurrão" visual que levou para o outro lado de uma rotunda realmente desnecessária, e os prédios de habitação que a cercam, a "fonte das rãs", colocada neste ponto da Avenida 1.º de Maio, em Caldas da Rainha, tem um aspecto árido.



Não há vegetação, árvores ou sequer bancos com sombra que convidem as pessoas a parar e a ficar a ver.
As estatuetas "bordalianas" da "fonte das rãs" são vistas de passagem, com um olho nas tampas de esgotos perigosamente salientes e o outro nas figurinhas.
O que há, fazendo da coisa uma ilha, são carros e não pessoas. Mas é uma "rota", dizem.
O que impressiona, nesta concretização de uma ideia que noutras circunstâncias poderia ser bondosa, é a imagem de aridez que o local transmite.






 
E esta tarde, pelo menos entre as 16h30 e as 18h00, a água não corria. Não havia repuxos. Mas, também, para quê?

*

A aridez deste local é o melhor retrato do deserto de ideias que caracteriza a actual gestão da Câmara Municipal de Caldas da Rainha, que se preocupa mais com o "show off" (mesmo do seu presidente...) do que com a realidade. Desta fonte ao Hospital Termal, das obras que nunca mais acabam ao abandono do interior do concelho, sob um enorme manto de incompetência onde, a prazo, tudo o que pode correr mal há de correr mesmo mal.

domingo, 20 de julho de 2014

Tipo bairro de lata na Lagoa de Óbidos

 
 
 
Segundo percebi, o festival do conúbio ocupou o parque de caravanas situado entre a praia da Foz do Arelho e a Lagoa de Óbidos, o que não deixa de ser um péssimo princípio.
Mas não há de ter sido por isso que várias caravanas (e uma delas até já lá estava) foram parar mesmo à beira da Lagoa de Óbidos.
E o que se pôde ver este verdadeiro bairro de lata, montado num local público que, pelas suas características ecológicas e paisagísticas e de enorme potencial turístico, devia ser muito melhor protegido, dos azares da natureza e desta natureza de gente.




Um dia destes ainda metem aqui uma "rolote" de comes e bebes,
como a que ocupa, há anos, o miradouro da Estrada Atlântica


Até os caniços funcionam, com grande criatividade, como mobiliário urbano.
Só faltam os contraplacados

sábado, 19 de julho de 2014

A Cabovisão, o presidente da câmara e a mulher de César

A empresa de televisão por cabo Cabovisão, que não consegue cobrir devidamente o concelho de Caldas da Rainha e que é uma protagonista secundária entre as empresas do sector, montou um festival de música na Foz do Arelho, a praia "oficial" de Caldas da Rainha.
A câmara municipal parece ter apoiado activamente a coisa (tipo Câmara Municipal de Lisboa-Rock in Rio) e, nesse âmbito, o presidente da câmara e a sua assessora de imprensa aparecem numa fotografia que a assessora publicou na sua própria página do Facebook, numa cena bastante intimista e que pretende sugerir um ambiente de certa forma doméstico, com uma legenda muito significativa: "Que bem que se está na Cabovisão".
Ei-la:



Fotografia originalmente publicada no Facebook (e removida depois da publicação deste post).


Em termos objectivos, esta fotografia diz o seguinte:
 
- O presidente da Câmara Municipal de Caldas da Rainha patrocina a actividade da Cabovisão.
- A Cabovisão beneficia do apoio do presidente da Câmara Municipal de Caldas da Rainha.
- A assessora de imprensa do presidente da Câmara Municipal de Caldas da Rainha, que aparece sentada à direita do presidente na fotografia que é "sua" (em termos de Facebook), está a promover a Cabovisão, o presidente da câmara e a união entre ela própria, a Cabovisão e o presidente da câmara.
- A Cabovisão pode agora publicitar o apoio do presidente da câmara, tal como uma empresa de relógios pode usar um actor para se publicitar ou uma marca de lingerie pode recorrer a uma actriz para o mesmo efeito.
 
É possível que haja nisto tudo um equívoco, um lapso, uma ingenuidade de "tudo numa boa".
Mas é por essas, e por outras, que se aplica muito na política o velho provérbio "À mulher de César não basta ser honesta, deve parecer honesta".  
 
 

sexta-feira, 18 de julho de 2014

E o "óscar" do bode expiatório pelas obras atrasadas vai para... Hugo Oliveira


Já vão longe os tempos do "barco do amor" da campanha eleitoral...

"Agora terá de justificar estas decisões e escolhas, e assumir os erros que vão obrigar a mais esburacamentos" - a "Gazeta das Caldas", de José Luiz de Almeida Silva, não costuma ser branda nas palavras e desta vez também não o é, na secção "A Semana do Zé Povinho", para desancar no braço-direito do presidente da Câmara Municipal de Caldas da Rainha.
A crítica acerba, a primeira dirigida a um vereador desde as eleições de Setembro do ano passado, refere-se à instalação de cinco contentores de lixo diante da antiga sede da câmara, que é agora edifício classificado e cuja retirada foi determinada pela Direcção-Geral do Património Cultural.
Os contentores não ficam bem onde estão mas, valha a verdade que se diga, também não ficam bem em sítio nenhum.
Depois, a sua remoção vai obrigar a esburacamentos (sim, a palavra é hedionda mas parece que existe...) mas nada, note-se, que tenha a gravidade dos muitos esburacamentos que têm afectado a capital do concelho em obras que são mais de degradação do que de "regeneração", como o imaginoso faraó camarário as crismou.
Obras que, recorde-se, foram objecto de uma reportagem de página inteira no "Público" assinada pelo director adjunto da "Gazeta", jornal que não tem dedicado grande atenção à devastação sofrida pela cidade (e muito menos a tudo o que corre mal no resto do concelho em matéria de obras públicas). Obras que, acrescente-se, nunca puseram o presidente da câmara sob o fogo da "Gazeta" porque Tinta Ferreira e José Luiz de Almeida Silva mantêm muito boas relações.
Só que convém ter um bode expiatório nestas coisas, sobretudo quando os atrasos atingiram um ponto de escândalo e já começa a parecer mal demais.
E Hugo Oliveira, vereador com o pelouro das obras públicas, é o candidato ideal. Porque faz parte do grupo e porque pode ser um candidato alternativo a Tinta Ferreira nas eleições de 2017.
Portanto, jornal de vanguarda que é, a "Gazeta" já deu o tiro de partida...

quinta-feira, 17 de julho de 2014

Entusiastas do cocó na Lagoa

Na margem da Lagoa de Óbidos que confina com a praia da Foz do Arelho há um parque de caravanas com vista e acesso directos à praia.
É por isso, e porque nem parece ser caro, que não se compreende como ainda haja quem insista em estacionar as suas caravanas fora desse local, mesmo à beira da lagoa, desrespeitando tudo e todos.
 
 
Caravanismo selvagem
 
As juntas de freguesia da Foz do Arelho e do Nadadouro têm feito um excelente trabalho para criar um ambiente mais agradável na zona.
Talvez devam ir agora um pouco mais longe e, à semelhança do que foi feito para limitar o estacionamento abusivo de veículos mais altos (autocarros e caravanas), procurar um meio legal de multar os que vão acampar em sítio que devia ser mesmo proibido.
Estas fotografias foram fotografadas no local ontem de manhã e, numa interessante coincidência, a alguns metros encontrava-se um cagalhão perfeitamente assente num pedaço de papel velho.
Ou seria um cão com uma pontaria rectal extraordinária ou talvez tivesse sido produto de algum... cérebro humano.
 
 
Pontaria no papel

Foi por estas e por outras que já chamei "lagoa do cocó" à Lagoa de Óbidos. Há quem goste, claro, contrariando o esforço de quem se esforça por manter as coisas limpas.
 

 
 

 
 
 

O pecado original dos independentes que pode matá-los...


Tomate: o único e-magazine
com eles no sítio 
 
 
 
... é o tema do meu artigo ("O pecado dos independentes") publicado no número de Julho do e-magazine Tomate.
O artigo (um excerto: O pecado dos independentes, e que ameaça miná-los, acaba por ser a tentação de, com base num êxito conjuntural, quererem ir mais longe. Só que as consequências desses desvios não os afectam, a não ser quando perdem. As consequências mais dramáticas são para quem acredita na santidade política da condição de “independente” e depois os vê saltar de ambição em ambição. Não fazem o que dizem mas aquilo que os tenta. Só porque são humanos, talvez. Tal como os políticos “dependentes“. E sem qualquer controlo dos seus pares porque... bem, eles são independentes de tudo menos dos seus desejos.) pode ser lido na íntegra aqui.
Ainda nesta edição destaca-se o artigo "Cui bono? A quem aproveita?", uma análise incisiva de Rui Verde sobre o modo como a imprensa portuguesa se voltou contra o banqueiro Ricardo Salgado.
 
 
 

quarta-feira, 16 de julho de 2014

O E. Leclerc e o fisco

Nas caixas do supermercado E. Leclerc de Caldas da Rainha raramente se dá tempo aos clientes para dizerem que querem a factura com o respectivo número de contribuinte.
Na cafetaria são muitas as moedas entregues ao balcão para pagar cafés e outras pequenas despesas que nem chegam à caixa registadora e, se chegam, não dão origem a factura nenhuma.
Será orientação central da empresa E. Leclerc ou do idiota que não gosta de ceder o livro de reclamações e que invectiva os clientes que o pedem, dizendo que o estão a intimidar?

terça-feira, 15 de julho de 2014

Vestígios de uma prova de BTT, dois dias depois

 





O que pode correr mal tem de correr mal

 
Na Rotunda das Rãs de Caldas da Rainha, que já há quem diga que se transformará em breve no Lago dos Cacos de Louça, o que pode correr mal tem mesmo de correr mal: porque é que as tampas da esgoto estão tão altas relativamente ao pavimento?
Já sabemos que a Câmara Municipal conta com bons amigos entre as empresas de construção civil.
Parece que também os deve ter entre os industriais de pneus e das reparações de automóveis.



Cris Delgado (O Tempo Entre os Meus Livros) gostou de "Morte na Arena"

 
Gostei particularmente do enredo porque nos mantém em suspense durante o livro todo. Para além dos crimes cometidos e das situações de extrema dureza, crueldade e realismo, gostei do facto de serem revelados, aos poucos, características humanas e pessoais do investigador reformado Gabriel Ponte. Não se torna necessário ler o livro anterior, "Morte com Vista para o Mar", mas para quem o fez esta leitura torna-se mais enriquecedora. (...) Se gostarem de acção, suspense e uma leitura com ritmos acelerados então este é o livro perfeito! Drama, mistério, thriler, acção e romance bem doseados numa narrativa que nos cativa de imediato.
 
Eis a opinião de Cris Delgado (que dinamiza o blogue O Tempo Entre os Meus Livros sobre "Morte na Arena" (o segundo título da série "As investigações de Gabriel Ponte"), que leu agora, e a que dá 5 estrelas. A sua opinião pode ser lida aqui na íntegra.
 



Porque não gosto dos CTT (78): um contributo para os índices de "qualidade" da treta


Porto - Caldas da Rainha: 25 dias (a carta saiu em 20 de Junho).
Linda-a-Velha - Caldas da Rainha - 15 dias (30 de Junho).
Linda-a-Velha - Caldas da Rainha - 15 dias (30 de Junho).
Lisboa - Caldas da Rainha - 11 dias (4 de Julho).
Caldas da Rainha - Caldas da Rainha - 6 dias (9 de Julho).
Porto - Caldas da Rainha - 6 dias (9 de Julho).

E se calhar não chegou tudo...

segunda-feira, 14 de julho de 2014

Pôr é fácil...

 
... e o difícil é tirar. E porque não? Não basta uma bicicleta para se ser oficialmente declarado amigo do ambiente?
Que interessa, se todos fazem o mesmo? E o amarelo das fitas de plástico fica tão "jóli", a condizer com o azul do céu e o verde das árvores.




 
 
 
E podem repetir que tenho mau feitio, como me disseram há um ano quando fizeram a mesmíssima coisa.

domingo, 13 de julho de 2014

A interioridade é anónima




 
Placas toponímicas ilegíveis na Serra do Bouro (Caldas da Rainha).
A primeira nem rua alcatroada tem. A segunda até parece ter sido mudada de sítio. 
 
 

sexta-feira, 11 de julho de 2014

A deriva dos independentes e o Estado de Direito

Um dinamizador/porta-voz/representante do movimento de independentes, que no concelho onde resido até obteve um bom resultado nas eleições autárquicas de há dez meses, defendeu que os dirigentes do Grupo Espírito Santo deviam ser presos. E porquê? "Porque sim", mais ou menos, sem serem constituídos arguidos, sem suspeitas conferidas por um órgão de investigação criminal e validadas por um magistrado, sem acusação (ou acusações), sem julgamento, sem invocação de crimes e respectivas molduras penais.
Esta reivindicação foi feita no Facebook (que, estando muitas vezes ao nível da retrete doméstica, é um meio de comunicação) e logo granjeou alegremente apoios.
Há uma corrente, parece-me, que defende como panaceia universal para os males da sociedade a prisão. Em regime de "porque sim" e de "sei lá porquê", ignorando a lei que, por acaso, convém que conheçam. E o mal é que a defesa do "porque sim" é transversal, abrangendo quem tem formação universitária e todos os outros.
Mas se uma coisa é a defesa de meios judiciários assim expeditos por quem não tem responsabilidades políticas à excepção da de ser eleitor, mais grave é quando quem as tem defenda esses meios que (convém recordar) são mais característicos da URSS de Estaline, da Alemanha de Hitler, da China de Mao Tsé-Tung e dos seus seguidores, da Roménia de Ceausescu e do Estado Novo português.
E se é alguém que faz parte de um movimento de independentes, que o representa e que intervém publicamente enquanto tal, tem essas posições... bem, o caso torna-se preocupante.
Porque os partidos tradicionais já nós os conhecemos mas esses movimentos políticos inorgânicos, que às vezes se distraem dos contratos que firmaram com os eleitores para irem atrás de messias políticos, não os conhecemos, nem sabemos o que querem para lá das eleições a que concorrerem.
Os independentes (salvo se estão a ser sinceros nestes delírios que não respeitam o Estado de Direito) deviam ter um pouco mais de cautela naquilo que dizem. E, já agora, fazerem o favor de se dedicarem àquilo para que receberam o mandato dos eleitores. 

A "fiscalidade verde" também podia passar por aqui

Se o Estado também taxasse estas porcarias, que não são biodegradáveis e que promovem iniciativas com fins lucrativos, talvez fosse possível reduzir um pouco os outros impostos directos que nos atingem e preservar um pouco mais o ambiente.


Amazon e SEUR: o livro que anda a passear entre Portugal e Espanha

Voltando a isto.
A encomenda (um livro) devia ter-me sido entregue no dia 9 (anteontem).
Ontem, dia 10, o registo no site da Amazon indicava o percurso do livro deste modo:
 
10 July 2014, 12:00 am, CASTELLON ES Out for delivery
9 July 2014, 12:00 am, CASTELLON ES Out for delivery
8 July 2014, 12:00 am, MADRID ES Parcel received by carrier
6 July 2014, 12:00 am, MADRID ES Parcel has been handed over to the carrier and is in transit
 
Hoje, dia 11, a coisa mudou:
 
11 July 2014, 12:00 am, CASTELLON ES Out for delivery
10 July 2014, 12:00 am, SANTAREM PT Out for delivery
9 July 2014, 12:00 am, SANTAREM PT Out for delivery
8 July 2014, 12:00 am, MADRID ES Parcel received by carrier
6 July 2014, 12:00 am, MADRID ES Parcel has been handed over to the carrier and is in transit
 
Ou seja: ou o livro andou por Espanha, veio para Portugal (Santarém) e voltou para Espanha (Castellon) ou então não estamos em presença de gente em quem seja possível confiar.

 
Actualização (em 12.07.14) - Ao fim do terceiro dia da data estimada de entrega exigi a devolução do dinheiro à Amazon que não demorou a responder, afirmando que a encomenda "parece ter-se perdido durante a entrega" e informando que o valor gasto ia ser devolvido. É a única coisa boa que parece restar do que já foi uma óptima loja "on line". De qualquer modo, a minha paciência atingiu o limite e... Amazon nunca mais. 

quinta-feira, 10 de julho de 2014

Amazon: com a SEUR é que nunca mais...!

Portanto, chega: vou deixar de recorrer aos serviços da Amazon. E faço-o porque não quero estar dependente de entregas (ou nem por isso...) que ficaram a cargo do desastre ambulante chamado SEUR e que já deixaram de ser de fiar.
Em Maio tive a (péssima) experiência que aqui relatei. Agora tive mais outra: um livro (necessário por motivos profissionais) encomendado a 1 de Julho passou de Madrid para Castellon, no mesmo país, para depois (segundo o registo da encomenda) ficar aí dois dias apesar de já estar "para entrega". A entrega estava prevista para ontem mas não aconteceu.
Hoje, perante mais uma reclamação, a Amazon devolveu os custos do transporte. Mas a questão mantém-se: e o livro, chega quando? Não se sabe, claro.
O fim dos envios grátis de Inglaterra para cá aborreceu-me, até porque com o sistema que introduziram nunca se pode saber o preço do produto à cabeça. Mas esta situação de ficar refém da SEUR é que ultrapassa todos os limites.
O que comprava na Amazon eram DVDs (TV e cinema) e livros.
Já comecei a procurar outros fornecedores. Já encontrei um. Já fiz uma encomenda. Vamos ver o resultado. De qualquer modo, já percebi que não faltam alternativas.
Adeus, Amazon. Foi sem dúvida bom enquanto durou.
 
 
 
SEUR: não é um serviço de merda porque, verdadeiramente, nem se pode falar em serviço...
 

quarta-feira, 9 de julho de 2014

Greve dos médicos... desculpem, quais médicos?

 
A "greve dos médicos" é dos médicos todos?
Ou é só dos que trabalham nos hospitais e nos centros de saúde do sector público? Ou seja, aos da função pública? 
E os que trabalham em consultórios próprios, em consultórios partilhados, em clínicas, em hospitais privados, em centros hospitalares privados... fizeram greve? Julgo que não.
Nesta "greve dos médicos", os jornais e as televisões referem-se a hospitais públicos e a centros de saúde, àquilo que se designa por "Serviço Nacional de Saúde". Não se referem ao sector privado que, curiosamente, também vive dos clientes dos sistemas de saúde da função pública (que não se resumem à ADSE).
Mas ao reduzir a "greve dos médicos" ao sector público, sem fazer um mínimo de esforço para saber o que se passou no sector privado, o jornalismo renegou o jornalismo.
A "greve dos médicos" até pode ter tido uma adesão espectacular no sector privado, com sublevações dos assalariados contra os padrões desse sector e, quem sabe?, dos médicos que trabalham por contra própria... contra eles próprios. Mas nunca o saberemos.
Algum motivo há de haver para isso e não me ocorre nenhum que seja favorável aos jornalistas. Ou às organizações sindicais dos médicos, já agora.

terça-feira, 8 de julho de 2014

Contar lá fora o que não se pode contar cá dentro

 
O jornal regional "Gazeta das Caldas" tem um director-adjunto chamado Carlos Cipriano.
O jornal lisboeta "Público" tem um correspondente em Caldas da Rainha chamado Carlos Cipriano.
São duas pessoas diferentes? Não. São uma e a mesma pessoa. Mas num jornal conta-se uma coisa (ou, melhor, não se conta) e no outro conta-se outra coisa.
A "Gazeta das Caldas" tem passado quase sempre como gato sobre brasas sobre a obra de destruição da cidade Caldas da Rainha encabeçada pelo presidente da Câmara Municipal (que é amigo do director do jornal). A sede do jornal fica a poucos metros de uma das maiores cratera mas é como se não desse por isso.
O que ontem saiu no "Público" é, no entanto, diferente.
E bastante mais completo, a começar pelo desagrado local, passando pelos 10 milhões enterrados nestas obras de destruição maciça, e acabar no prazo de conclusão da coisa: Outubro de 2014.
Era o previsto, claro, mas o presidente da Câmara já admite que está tudo com um atraso de mês e meio. Ou seja: Novembro. Ou talvez mesmo Dezembro. Se as chuvas do Outono não atrasarem tudo ainda mais.
Antes do 25 de Abril, havia muitas notícias sobre Portugal que só podiam sair nos jornais estrangeiros.
Parece que em Caldas da Rainha também é assim. Digamos que a realidade, para a "Gazeta", faz gazeta.
Já agora: Carlos Cipriano ainda figurará como director-adjunto na edição desta sexta-feira da "Gazeta das Caldas"?



"Público", 7 de Julho de 2014.
O link para a leitura da notícia é este: http://www.publico.pt/local/noticia/caldas-da-rainha-inicia-o-verao-com-o-centro-da-cidade-em-obras-1661687







Revisitando "Crimes Solitários", a minha obra de estreia

 
"Uma história frenética, inquietante e com um final misterioso, surpreendente e quase místico, que se devora num abrir e fechar de olhos. Leiam, se faz favor." - É a opinião de Nuno Chaves, do blogue Página a Página, sobre o meu primeiro romance, o "thriller" "Crimes Solitários", a minha estreia em 2004.
A apreciação de Nuno Chaves pode ser lida na íntegra aqui.




Porque não gosto dos CTT (77): fins-de-semana de três dias

 
Deve ser por isso que às segundas-feiras não há distribuição de correspondência.
 
 

segunda-feira, 7 de julho de 2014

Lixo

 
Estas fotografias foram tiradas no sábado passado, dia 5 de Julho, numa pequena extensão de estrada da Serra do Bouro (Caldas da Rainha).
O material pendurado de postes e de árvores, e deixado depois a degradar-se no chão, é de plástico e não é reciclável e serve de publicidade gratuita para eventos comerciais (que algum dinheiro hão de dar a quem os promove). 
Põem-nos e não os tiram. São lixo. Ninguém se preocupa.
Nem os "ecologistas", nem os defensores do ambiente, nem os críticos de autoridades municipais desleixadas e que andam afinadas pela mesma pauta. 
 
 
 






domingo, 6 de julho de 2014

Uma opinião muito especial sobre "A Guerra de Gil"

Nuno Chaves, dinamizador do blogue Página a Página, foi militar e esteve na Escola de Sargentos do Exército e leu agora o meu romance "A Guerra de Gil" (Temas e Debates/Círculo de Leitores, 2008) com o olhar de quem conheceu alguma da realidade vivida pelo herói dessa história, o coronel Vítor Gil (que foi colocado no Regimento de Infantaria 5, de Caldas da Rainha, antes de este ser a Escola de Sargentos).
A opinião de Nuno Chaves, extensa, rigorosa e elogiosa, não cabe toda neste espaço e publicá-la aqui na íntegra tiraria leitores ao blogue que mantém e que é um dos mutos bons exemplos do que se faz neste momento na blogosfera.
Remetendo os leitores para as páginas de Página a Página, fica um excerto desta opinião que muito me agradou.
Quis, em "A Guerra de Gil", abordar um mundo específico (o militar) e um passado (a guerra em África) e, de certa forma, mostrar (como muitos outros autores têm feito) a simples evidência de que o "thriller" pode abordar praticamente todos os aspectos da sociedade humana. O comentário de Nuno Chaves comprova que, neste caso, o consegui fazer:
 
Foi também um livro que me trouxe à memória os muitos anos que estive ao serviço do Exército Português e das boas recordações que guardo da minha passagem pelas Forças Armadas. É claro que a minha longa “estadia” nas fileiras do Exército, nada tem a ver com este romance, que se passa num conturbado período da nossa história (ainda tão recente) que muitos continuam a fazer de conta que não existiu e outros preferem mesmo esquecer existiu e do qual muitos fizeram parte.
Poderão os leitores “mais jovens” ou aqueles que não estejam suficientemente familiarizados com técnicas, tácticas e alguns pormenores do foro militar, entender a importância deste livro…. Nós, portugueses, que para o bem e para o mal temos uma história tão rica e tão preenchida, não aproveitamos o suficiente essas mesmas histórias, (na minha opinião) para as recriar mesmo que em forma de ficção. Agradeço ao autor que em boa hora e contrariando essa tendência escreveu este livro. O mérito desta história prende-se sobretudo nesse pormenor tão importante, uma ficção assente numa história verídica. (Texto integral aqui.)
 
 
 
 
 
 

Bem-aventurados os pobres em espírito porque deles é o reino dos céus


 
 
Com a gestão camarária de Caldas da Rainha indelevelmente marcada pelo Princípio de Peter e pela Lei de Murphy, não admira que tenha faltado a água no momento da inauguração do fontanário, que não haja uma ponta de brio a envolver a montagem de um dispositivo artístico (que menoriza a estação ferroviária e introduz uma rotunda ridícula onde não era necessária), que a exposição das peças seja um convite ao vandalismo numa zona urbana por onde pouca gente anda, que os residentes olhem para os animais de louça e pensem que eles são uma garantia de que os ciganos nunca mais passam por ali enquanto os ciganos se sentem gozados e ainda mais hostilizados do que é habitual.
Nem, tão pouco, que a coisa convoque irresistivelmente o que se tem por um provérbio chinês mas que faz parte da linguagem universal e de todos os tempos do marketing político: quando alguém aponta para a Lua, o idiota olha para o dedo.

 

quarta-feira, 2 de julho de 2014

Falta de imaginação, talvez?...


"Roma" é uma série de televisão da HBO que só teve duas temporadas, entre 2005 e 2007, e de que John Milius foi um dos produtores executivos.
Um dos cartazes promocionais desta série foi este:





"Roma 40 D.C. Destino de Amor" é um livro da autoria de Adele Vieri Castellano, um "romance de tons sedutores e misteriosos" que até se passa em época diferente da da série televisiva, publicado agora pela editora portuguesa Quinta Essência (Leya).
A capa é esta:





 
 

O silêncio das oposições só reforça a arrogância do poder


Houve quem não gostasse do que aqui escrevi há quase um mês sobre a situação de aparente declínio dos movimentos independentes, e dos seus activistas, que disputaram as eleições autárquicas de 2013. 
A questão, escrevi, é o silêncio e, mesmo que não seja um (mau) exemplo, o que se verifica em Caldas da Rainha pode ser significativo.
De qualquer modo, como a realidade serve para esclarecer muitas dúvidas, o que se passou com a questão-chave do Hospital Termal confirma essa debilidade.
Soube-se hoje (pelo "Jornal das Caldas")  que a Câmara Municipal, ao contrário do que parecia quando entregou um estudo prospectivo sobre a matéria a um amigo do presidente da câmara, aprovou a proposta governamental, limitando-se a propor alterações no que se refere aos encargos que quer assumir. (Sobre essa proposta já escrevemos aqui e aqui.)




Sobre a decisão camarária conhece-se apenas a posição do PS (que, muito significativamente, já a mostrara conhecer há cerca de duas semanas) e a sua abstenção na câmara.
Quanto aos restantes partidos, como é infelizmente habitual, nem devem ter percebido que havia alguma coisa em marcha.
Mas se isso é característico do CDS e do PCP, é lamentável perceber como o silêncio também envolveu o Movimento Viver o Concelho (MVC), que concentrou as suas atenções numa desconsideração que lhe foi feita pelo presidente da câmara. Distraídos, os independentes caldenses ficaram à margem. Tal, como aliás, o movimento popular de defesa do Hospital Termal.
A proposta que a câmara tenta agora não perder é, como escrevemos, interessante. Mas é dispendiosa, demasiado dispendiosa para uma câmara municipal. 
Depois da tentativa de obter a colaboração da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, a câmara aparece agora isolada a sugerir um compromisso financeiro para o qual não parece ter capacidade. Ou estará a pensar em acabar com as facilidades fiscais de que o ex-presidente Fernando Costa tanto se orgulhava de ter concedido aos residentes no concelho?
O modo como a câmara avançou é, por outro lado, revelador da segurança arrogante que sente perante uma "oposição" que só raramente a assusta. As negociações com o Governo deviam ter sido acompanhadas por uma comissão abrangente.
A atitude passiva da "oposição" (que inclui a "prova de vida" que foi a abstenção do PS) dá força à câmara para a dispensar.
Infelizmente não era esta, parece-me, a noção que esteve na base da génese do MVC.