segunda-feira, 27 de julho de 2015

Como a oposição se transforma em "situação" e o PSD caldense confirma a sua incompetência


Não há um cano roto, uma rua esburacada, uma sequela que seja das obras que devastaram a capital do concelho; as ruas e as estradas estão um brinquinho; o Hospital Termal é assunto para daqui a alguns anos quando alguém reparar que continua sem funcionar; as dragagens na Lagoa de Óbidos não interessam; o lixo é rei.
Ou seja: não se passa nada. A oposição à Câmara Municipal do PSD calou-se, em geral. E reina a ordem em todo o concelho de Caldas da Rainha
Repare-se bem: o PS continua activo mas a meio gás; o CDS anda calado por obrigação à coligação nacional com o PSD e porque o seu chefe Manuel Isaac deve andar a ultimar assuntos de antes de férias nos milhentos postos de trabalho que mantém (como a "Sábado" revelou); o PCP desinteressou-se mesmo de Caldas da Rainha em nome do combate ao "pacto de agressão". E o MVC, essa esperança perdida das eleições locais de 2013, continua cada vez mais dedicado às eleições presidenciais, talvez convicto de que mais vale um pequeno lugar no Palácio de Belém do que um grande lugar na câmara municipal de um concelho praticamente irrelevante. (E do BE nem vale a pena falar porque não existe.)
A oposição caldense faz cada vez mais parte da "situação".
E o PSD local ainda nem deve ter percebido a sorte que está a ter, confirmando mais uma vez a sua incompetência pela incapacidade de aproveitar a capitulação objectiva dos seus opositores políticos para canalizar votos para as eleições legislativas e para a coligação governamental.

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