quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

Cartinha aberta à senhora directora do "Jornal das Caldas" e ao senhor director da "Gazeta das Caldas"



De que me servem os jornais da semana passada?
Para várias coisas mas não para ver o seu conteúdo...

Os atrasos na distribuição de correspondência por parte da empresa CTT chegaram, nestas últimas semanas, a um nível que se situa já no mais absoluto desrespeito desta empresa pelos clientes à força que ela mantém reféns do seu "serviço público".
No caso dos vossos jornais (de que sou assinante e cujas sedes se situam a cerca de 11 quilómetros da minha morada), o "Jornal das Caldas" do dia 7 de Dezembro chegou à minha caixa de correio no dia 13, quase uma semana depois, e a "Gazeta das Caldas" do dia 9 chegou-me no dia 12. E não acredito, pelo que se vai sabendo, que eu seja caso único.
Acho que chegou o momento, e de uma vez por todas, de as direcções dos dois jornais começarem por fazerem valer os seus direitos  junto da empresa CTT e de terem perfeita noção de que o que está a acontecer é um atentado claro, e reiterado, mesmo que sem dolo, à liberdade de imprensa. 
E não apenas porque os jornais não chegam aos seus leitores quando devem chegar (pela minha parte, detesto ter jornais por ler nos dias seguintes à sua data de saída), falhando no seu objectivo informativo, como pelo facto de, deste modo, não se justificar manter a assinatura.
Se eu, por algum motivo, tiver interesse em alguma matéria (ou, até, me sentir filantropo), posso comprar o jornal regional que sai à quarta-feira, ou à sexta-feira, quando ao sábado for comprar jornais e revistas cujos conteúdo não estão "on line". Ou não, porque nessa altura já pouco me dirão.
Além disso, senhora directora e senhor director, afirmarem-se perante a empresa CTT não chega. Os vossos leitores exigem desculpas claras da vossa parte por esta situação, mesmo que não a controlem.
E se ela, por acaso, vos for indiferente, se não tiverem essa postura, se cederem perante a incompetência grosseira da empresa CTT, não se justifica assinar os vossos jornais.
Pela minha parte, se isto não muda, não voltarei a renovar a vossa assinatura em 2017.

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