quinta-feira, 10 de agosto de 2017

Ei-los... e para quê?




Adaptado do "Jornal das Caldas", 9/09/17.

Está, portanto, o plantel completo para as eleições de 1 de Outubro em Caldas da Rainha.
Neste friso, retirado da edição de 9/08/17 do "Jornal das Caldas" (e de onde entendi rasurar uma irrelevância) falta, relativamente, às eleições de 2013, a representação do então promissor grupo de independentes agrupados sob a designação de "Movimento Viver o Concelho" (MVC).
Por respeito para com os que neles votaram em 2013, os dirigentes e dinamizadores do MVC deviam ter explicado a sua ausência. Não o quiseram fazer, depois de se distanciarem do concelho que queriam "viver" no sonho das eleições presidenciais de 2016.
Com esta sua atitude não deixam saudades nem qualquer sugestão de futuro. O que deixam, para estas eleições, é a situação bizarra da Foz do Arelho. É, e será, a única bitola para fazer o óbito do MVC.
Já há por aí cartazes de alguns dos candidatos à Câmara Municipal. Começaram a aparecer há cerca de um mês. Mas para quê? 
Se quisessem ganhar estas eleições teriam procurado um entendimento alargado contra o candidato que é presidente da Câmara Municipal.
Teriam começado a fazer trabalho político há muito tempo. Não apareciam agora.
Não é em mês e meio que se muda o sentido de voto num concelho onde, como infelizmente vai acontecer, o presidente da câmara ganha nas calmas porque... está lá. Porque nunca deixou de estar. Porque é o poder.
Porque (como acontece nesta edição do "Jornal das Caldas") a dita criatura não precisa de cartazes porque facilmente arranja meia-dúzia de fotografias para que ninguém se esqueça de que é ele que está no topo da pirâmide de onde saem contratações de empresas para obras, subsídios para associações e empregos para muita gente.
Darei alguma atenção às eleições autárquicas neste concelho, que de livre vontade escolhi para morar. Mas não muita. Porque nem vale a pena.
As eleições estão ganhas pelo PSD local e ninguém quis, verdadeiramente, que isso não acontecesse. Portanto, à partida, nem sequer se justifica ir votar em eleições cujo desfecho previsível abomino.
E não é por causa do PSD, como partido nacional, mas por causa deste PSD, especificamente.

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