sábado, 26 de agosto de 2017

Os novos amigos do terrorismo islâmico já não "são Charlie"...

O semanário satírico francês "Charlie Hebdo" foi atacado por um comando terrorista islâmico em plena cidade de Paris em Janeiro de 2015.
A selvajaria do ataque, a tiro, que provocou várias mortes, teve um outro simbolismo: era a liberdade de expressão do pensamento na capital da "Liberdade, Igualdade, Fraternidade" que estava em causa.
O "Charlie Hebdo" é herdeiro e sobrevivente de uma tradição humorística da imprensa francesa. Nas suas páginas, e de outras publicações semelhantes, nunca faltaram as piadas à religião católica. E a Igreja Católica teve de aceitá-las. Se as combateu não foi a tiro mas com palavras.
O ataque terrorista ao "Charlie Hebdo" deu origem à famosa frase de solidariedade e de homenagem "Je suis Charlie".
Mas hoje, dois anos e meio depois, com o terrorismo islâmico cada vez mais inflamado e sempre imparável, capa de matar por todo o lado, o "Charlie Hebdo" foi sumariamente condenado por algumas correntes de opinião em França... por ter feito mais uma sátira ao islamismo. 
O terrorismo tem cúmplices desta natureza: os apóstolos do "politicamente correcto". Estão por todo o lado e são mais perigosos e nocivos do que aquilo que podemos pensar. Mesmo que não matem... por enquanto.


A capa do "Charlie Hebdo" que incomodou os amigos do terrorismo islâmico

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